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Pesquisa revela que mais de um terço dos novos universitários na Inglaterra mostram sinais de depressão

Notícia publicada hoje pelo jornal inglês The Guardian relata que mais de um terço dos alunos do primeiro ano que começaram a universidade neste outono mostraram sintomas de depressão e ansiedade.

Segundo pesquisa ‘experimental’ realizada pelo órgão governamental britânico responsável pelas estatísticas oficiais, 37% têm sintomas de depressão e 39% de ansiedade.

Quase dois em cada cinco (38%) novos alunos entrevistados disseram que se sentiam despreparados para estudar na universidade por causa da perda do aprendizado presencial como resultado da pandemia de Covid.

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Questionados sobre como se sentiram nas duas semanas anteriores, 37% mostraram “sintomas moderados a graves de depressão” e 39% mostraram sinais de “provavelmente ter algum tipo de ansiedade”. Respostas de 27% dos alunos sugeriram que eles podem ter um transtorno alimentar.

Enquanto mais de 40% disseram que sua saúde mental havia melhorado desde o início do semestre letivo, 23% disseram que sua saúde mental ou bem-estar estava “ligeiramente ou muito pior”.

A pesquisa também descobriu que sua satisfação com a vida era significativamente menor do que a da população adulta em geral, com 6,6 em cada 10 em comparação com 7,1, embora semelhante à população estudantil em geral com 6,5.

O órgão responsável pela pesquisa advertiu que as estatísticas eram “experimentais”, com base em uma amostra relativamente pequena de cerca de 2.000 alunos do primeiro e do primeiro ano de universidades inglesas que foram convidados a participar por e-mail.

Um total de 43% disse que sua saúde mental havia melhorado “muito ou um pouco” desde o início do semestre, em comparação com 32% de todos os alunos do ensino superior.

A pesquisa também perguntou aos alunos sobre o status de vacinação da Covid, com nove em cada 10 dizendo que haviam recebido pelo menos uma vacina.

Questionados sobre o aprendizado online, 40% dos alunos disseram que queriam apenas aulas presenciais, enquanto mais da metade disse que preferia o aprendizado combinado no futuro, com uma mistura de palestras ou seminários presenciais e online. Apenas 5% queriam aulas apenas online.

Tim Gibbs, chefe da pesquisa de opinião dos alunos Covid-19, disse que o impacto que a Covid teve na saúde mental dos alunos era claro e precisava continuar a ser monitorado.

A ministra das universidades, Michelle Donelan, em depoimento aos parlamentares no comitê de educação, na quarta-feira, disse que a saúde mental dos estudantes era uma prioridade para o governo e que trazer os alunos de volta ao campus e às salas de aula, aprendendo cara a cara em vez de online, era a chave para o bem-estar.

O governo disse que espera que as universidades ofereçam ensino presencial no campus, agora que as restrições da Covid foram suspensas. Mas muitas universidades disseram que continuarão a oferecer algum elemento de aprendizagem online, geralmente palestras.

A ministra disse aos parlamentares que as universidades não deveriam usar a aprendizagem online como “um exercício de corte de custos” e está escrevendo para os vice-reitores esta semana para garantir que qualquer oferta online para estudantes não “desvalorize a educação”.

FONTE: Sally WealeThe Guardian, 27/10/2021.

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Redação TVPsi
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