Centenas de pais e mães nos Estados Unidos estão movendo ações judiciais contra empresas proprietárias de redes sociais, alegando que seus filhos sofrem danos físicos, mentais ou emocionais ao utilizarem essas plataformas. Entre as empresas alvo das ações estão a Meta, que detém o Facebook e o Instagram, a Snap, responsável pelo Snapchat, o Google, administrador do YouTube, e a ByteDance, responsável pelo TikTok.
As famílias argumentam que uma crise de saúde mental sem precedentes entre as crianças está sendo alimentada pelos produtos defeituosos, viciantes e perigosos dessas empresas. O objetivo das ações é que as empresas cessem práticas consideradas prejudiciais e, em muitos casos, buscam compensações financeiras.
Embora as empresas rejeitem as alegações, afirmando que estão constantemente implementando e atualizando ferramentas e recursos para proteger os jovens em suas plataformas, os autores das ações argumentam que tais medidas são insuficientes e inadequadamente monitoradas.
A preocupação com o tema é significativa no país, especialmente diante das altas taxas de ansiedade e depressão entre os jovens. No ano passado, um porta-voz do governo para saúde pública alertou que, embora as redes sociais possam ter benefícios, também representam riscos para a saúde mental dos jovens.
Apesar da falta de evidências conclusivas em pesquisas, a Associação Americana de Psicologia observa que o uso de redes sociais não é inerentemente benéfico ou prejudicial para os jovens. No entanto, a associação destaca a necessidade de mais estudos sobre os efeitos positivos e negativos desses serviços.
