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Avança projeto-piloto de iniciativa para Centros de Saúde Mental Integrada em Unidades Locais

Os primeiros Centros de Responsabilidade Integrada (CRI) dedicados à Saúde Mental estão prestes a iniciar suas operações em 15 Unidades Locais de Saúde, marcando o início de um projeto-piloto de 10 meses, conforme anunciado em uma portaria publicada recentemente no Diário da República.

Nesse projeto-piloto, as equipes serão reorganizadas e trabalharão sob um regime de incentivos baseado em objetivos, seguindo o modelo já adotado por cerca de 40 Centros de Responsabilidade Integrada existentes em outras áreas.

As equipes dos CRI de Saúde Mental para adultos serão compostas por uma variedade de profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, administradores hospitalares, técnicos de saúde, técnicos de diagnóstico e terapia, além de assistentes técnicos e auxiliares de saúde.

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As unidades de saúde mental selecionadas para os projetos-piloto incluem as ULS de Amadora/Sintra, Arco Ribeirinho, Baixo Alentejo, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Lisboa Ocidental, Loures-Odivelas, Matosinhos e Médio Tejo, entre outras.

De acordo com o Ministério da Saúde, a implementação dos CRI para a saúde mental tem como objetivo melhorar a capacidade de resposta e gestão dos pedidos de consulta e acompanhamento nos hospitais já nos primeiros meses dos projetos-piloto, fortalecendo os sistemas locais de saúde mental para adultos.

A Saúde Mental foi escolhida como uma das áreas prioritárias para o lançamento do novo modelo de CRI, além de ser uma das áreas de investimento prioritário do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) na Saúde, que destina 88 milhões de euros para reforçar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) nesse setor.

Além disso, uma comissão de acompanhamento será estabelecida para supervisionar o desenvolvimento dos projetos-piloto, liderada pela Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e composta por representantes da Direção-Executiva do SNS, da Administração Central do Sistema de Saúde e dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde.

Após a conclusão dos projetos-piloto, está prevista a elaboração de um relatório de avaliação pelo Ministério das Finanças e pelo Ministério da Saúde, a fim de analisar os ganhos e os impactos alcançados e considerar medidas para aperfeiçoar o modelo.

As áreas prioritárias identificadas pelo governo para a criação de equipes dedicadas incluem Urgências, Saúde Mental, Medicina Interna, Pediatria, Dermatovenereologia, Gastroenterologia e Hospitalização Domiciliária.

Os projetos-piloto de equipes dedicadas nos serviços de urgência (CRI-SU) já foram iniciados em algumas Unidades Locais de Saúde, como Santa Maria, São José, Coimbra, São João e Santo António, em fevereiro.

Essa nova geração de CRI baseia-se na experiência adquirida com os mais de 40 já existentes e renova o modelo, visando ampliar os benefícios em saúde e promover a retenção de profissionais no serviço público de saúde.

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Redação TVPsi
Redação TVPsi
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