Apesar da preocupação com o Omicron e outras variantes do Covid-19, muito resta à saber sobre sua periculosidade total.
Todavia, receios são justificados, vistos os danos já causados pelas viroses em todo o Planeta. Teme-se o ressurgimento dos lockdowns, o fechamentos de escolas, o desemprego em massa, a contínua suspensão de viagens entre países. Temem-se mortes a granel, sem que mais uma vez possamos participar dos funerais dos entes queridos.
Apreensão sobre a possibilidade de morte tem sido natural durante as novas ondas da pandemia. Embora conheçamos as medidas básicas de proteção corporal contra o Covid-19 e o Omicron (higiene manual, uso de mascaras, vacinas, distanciamento social…) , temos que salvaguardar também a saúde mental.
Em recente artigo publicado na edição inglesa do Economic Times (*), Julie J. Pin, estudante de pos-doutorado em psicologia na Faculdade de Ciências Psicológicas da Universidade da Austrália Ocidental, em Crawley, recomenda 4 medidas essenciais para preservar nossos mentes durante as pandemias: prestar atenção à dieta de informacoes submetidas ao cérebro; buscar atividades diarias que nos façam felizes conosco e com os outros; ajudar outras pessoas, e consequentemente sermos ajudados; e construir uma caixa de ferramentas mentais, enchendo-a com informações baseadas em ciências exatas, verificadas pelos especialistas.
Grupos de ajuda mútua, em programas de 12 passos, como Alcoólicos Anônimos, reconhecem na Oracão de Serenidade um instrumento forte, e recomendável para a caixa de ferramentas mentais. Aqui vai o princípio: que consigamos a serenidade necessária para aceitar aquilo que não podemos mudar; a coragem para mudar o que nos for possível, e a sabedoria para saber discernir entre as duas.
O amanhã não é garantido. Tragédias acontecem, sem nosso controle.
Entrementes, podemos modificar nossa dieta mental, servindo outros e buscando esclarecimento diário.
(*) Economic Times, edição inglesa, 02/11/2021 / Agência PTI – Press Trust of India
